Ipsissimus

Ipsissimus é o nome dado ao Grau 10=1 da A∴A∴, sendo o último da estrutura da Ordem. Ele é atribuído à Sephirah de Kether na Árvore da Vida. A palavra ipsissimus vem do latim e não possui tradução direta, porque significa o superlativo de “si mesmo”, “o próprio”, “o mesmo”. O termo talvez poderia ser traduzido como “o máximo si”.

Há pouco conteúdo sobre o trabalho deste Grau, sendo a fonte principal o texto Uma Estrela à Vista:

Ipsissimus — Está além de tudo isso e além de toda compreensão daqueles de graus menores.

Porém veja algumas informações adicionais […] em The Temple of Solomon the King, Equinox I a X e em outros lugares.

Deve-se afirmar que esses Graus não são necessariamente alcançados completamente, e em estrita consecução, ou manifestados inteiramente em todos os planos. O assunto é muito difícil, e está inteiramente além dos limites deste pequeno tratado.”

“O Grau de Ipsissimus não deve ser descrito completamente; mas sua abertura é indicada em Liber I vel Magi.

Há também uma descrição em certo documento secreto que será publicado quando for apropriado. Aqui se diz apenas que: o Ipsissimus está completamente livre de toda e qualquer limitação seja qual for, existindo na natureza de todas as coisas sem discriminações de quantidade ou qualidade entre elas. Ele identificou Ser e não-Ser e Tornar-se, ação e não-ação e tendência à ação, com todas as outras tais triplicidades, não distinguindo entre elas em respeito a quaisquer condições, ou entre qualquer coisa e qualquer outra coisa no que diz respeito a se está com ou sem condições.

Ele jura aceitar este Grau na presença de uma testemunha, e expressar sua natureza em palavra e ato, contudo a retirar-Se imediatamente para dentro dos véus de sua manifestação natural como um homem, e manter silêncio durante sua existência humana quanto ao fato de sua consecução, mesmo para os outros membros da Ordem.

O Ipsissimus é preeminentemente o Mestre de todos os modos de existência; ou seja, seu ser está inteiramente livre de necessidade interna ou externa. Seu trabalho é destruir todas as tendências a construir ou cancelar tais necessidades. Ele é o Mestre da Lei de Insubstancialidade (Anattā).

O Ipsissimus não tem relação como tal com qualquer Ser; Ele não tem vontade em qualquer direção, e nenhuma Consciência de qualquer tipo envolvendo dualidade, pois Nele tudo está realizado; como está escrito: ‘além da Palavra e do Louco, sim, além da Palavra e do Louco’.”